http://books.google.com.br/books?id=nFQNAAAAYAAJ&pg=PA351&lpg=PA351&dq=Sermonum+liber+secundus+&source=web&ots=AD2AUF-vc8&sig=sCSEsYROx1YzWjG2KzR0XueaRD4&hl=pt-BR#PPA353,M1
Sua obra pode ser dividida em quatro gêneros:
Sátiras ou sermones — Retrata ironia de seu tempo dividida em dois livros escritos em hexâmetros. Baseado em assuntos literários ou morais, discute questões éticas.
Odes ou Carminas — Divididos em quatro livros de longos poemas líricos sobre assuntos diversos, geralmente sobre mitologia. Também em hexâmetros.
Epístolas ou cartas — Dois livros feitos de coleções de cartas sobre vários assuntos. Dentre elas destaca-se a maior, a Epístola aos Pisões, conhecida como Arte Poética.
Epodos ou iambos — Um livro somente, com 17 pequenos poemas líricos escritos na mocidade sobre assuntos de Roma e imitava, tanto na métrica quanto no estilo satírico, o poeta Arquíloco.
[editar] Livros
(35 a.C.) Sermonum liber primus ou Sátira I
(30 a.C.) Epodes
(30 a.C.) Sermonum liber secundus ou Sátira II
(23 a.C.) Carminum liber primus ou Odes I
(23 a.C.) Carminum liber secundus ou Odes II
(23 a.C.) Carminum liber tertius ou Odes III
(20 a.C.) Epistularum liber primus
(18 a.C.) Ars Poetica, ou A Espístola aos Pisões
(17 a.C.) Carmen Saeculare ou Canto secular
(14 a.C.) Epistularum liber secundus
(13 a.C.) Carminum liber quartus ou Odes IV
A ironia é um instrumento de literatura ou de retórica que consiste em dizer o contrário daquilo que se pensa, deixando entender uma distância intencional entre aquilo que dizemos e aquilo que realmente pensamos.
Na Literatura, a ironia é a arte de gozar com alguém ou de alguma coisa, com vista a obter uma reacção do leitor, ouvinte ou interlocutor.
Ela pode ser utilizada, entre outras formas, com o objetivo de denunciar, de criticar ou de censurar algo. Para tal, o locutor descreve a realidade com termos aparentemente valorizantes, mas com a finalidade de desvalorizar. A ironia convida o leitor ou o ouvinte, a ser activo durante a leitura, para refletir sobre o tema e escolher uma determinada posição.
O hexâmetro (ortopéia: z; do latim "hexameter" ou "hexametrus", pelo grego ἑξάμετρος, lit. "de seis medidas") é uma forma de medida poética literária consistindo de seis pés métricos por verso, onde os quatro primeiros pés podem ser dátilos ou espondeus; e onde o quinto pé será dátilo, e o sexto, espondeu - como na Ilíada. Esse tipo de verso foi o padrão do metro épico tanto dos gregos como dos romanos, além de ser usados em outros tipos de composição, como nas sátiras de Horácio e nas "Metaforfoses" de Ovídio. Na mitologia grega o hexâmetro foi inventado por Femonoe.
O hexâmetro nunca gozou de grande popularidade no português, ou mesmo na maioria dos idiomas neo-latinos, de forma que essa medida costuma ser trocada pelo decassílabo heróico. Mesmo os autores de língua portuguesa, principalmente os de séculos anteriores, ainda preferiam escrever em latim ao usar o hexâmetro - como o fez, por exemplo, Antonio Dias Cordeiro.
Espondeu é uma unidade rítmica do sistema greco-latino composta por duas sílabas longas.
A sátira é uma técnica literária ou artística que ridiculariza um determinado tema (indivíduos, organizações, estados), geralmente como forma de intervenção política ou outra, com o objectivo de provocar ou evitar uma mudança. O adjectivo satírico refer-se ao autor da sátira.
dáctilo
do Gr. dáktylos, dedo, medida
s. m.,
pé de verso, grego ou latino, formado por uma sílaba longa, seguida de duas breves;
antiga medida linear, entre os Gregos, correspondente a meia polegada;
dedo;
tâmara.
Ode é uma composição poética que surgiu na Grécia Antiga, e era cantada e acompanhada pela lira. Ode, em grego significa canto.
Ela se divide em estrofes semelhantes entre si, tanto pelo número como pela medida dos versos, geralmente de quatro versos ou dividida em três partes recorrentes quando coral. Os poetas gregos Alceu, Safo e Anacreonte escreveram odes.
Arquíloco (em grego, Άρχίλοχος - Arkhílokhos, na transliteração) de Paros foi um poeta lírico e soldado grego que viveu na primeira metade do século VII a.C. (talvez entre anos de 680 a.C. e 645 a.C.). Os antigos colocavam-no em pé de igualdade com o próprio Homero. Escreveu principalmente jambos, sendo um dos primeiros e mais notáveis representantes do gênero
Poeta lírico, satírico e filósofo latino nascido em Venúsia, posteriormente Venosa, Itália, cuja obra exerceu forte influência sobre os autores renascentistas e classicistas em geral, é considerada modelo de perfeição formal e de conteúdo ético. Filho de um de um escravo emancipado e cobrador de impostos, foi educado em Roma e Atenas e estabeleceu-se em Roma como escriba de questores. Após o assassinato de Júlio César (44 a. C.), uniu-se ao grupo republicano e comandou uma legião do exército de Brutus na batalha de Filipos. Apesar da derrota, mas pôde regressar a Roma graças a uma anistia. Conseguiu um cargo administrativo e entrou para os círculos literários, sob a proteção do influente Caio Mecenas e tornou-se o primeiro literato profissional romano. Gozou de grande prestígio junto ao Imperador Augusto, que a seu pedido compôs Carmen saeculare (20 a. C.), hino epistolar de caráter litúrgico dedicado a Apolo e Diana. Escreveu em latim e sua obra compreendeu quatro livros de odes (Carmina, 19 a. C.), um de epodos, dois de sátiras, os Sermones, dois de epístolas, as Carmem saeculare, escritas em hexâmetros, e a carta aos Pisões, a Arte poética). Seu primeiro livro conhecido Sátiras (35 a. C.), contém dez poemas em que discute questões éticas. Os epodos formavam uma coleção de 17 poemas (41- 31 a. C.) e, logo depois publicou seu segundo livro de sátiras (30 a. C.). Sua obra-prima, no entanto, são os três livros de poemas líricos, as Odes (23 a. C.), complementados por um quarto volume (13 a. C.). Sua poesia é de tal modo sentenciosa que muitos de seus versos acabaram se tornando provérbios. A influência de sua poesia sobre a literatura deu origem ao Horacianismo. Suas principais obras, de impecável perfeição formal, são dedicadas ao amor, aos dois sexos, ao vinho e a alegria de viver. Fonte: http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/
O que é Odes??? Odes ou Carminas é um livro ,divididos em quatro livros ,de longos poemas líricas ,sobre assuntos diversos, geralmente sobre mitologia. Também em hexâmetros.
Há vários sentidos que se podem aplicar: o de conto medieval, em verso, no qual se narram as aventuras ou amores de um herói da Cavalaria. Tiradentes era alferes e suas trágicas aventuras podem ser aproximadas as de um herói de cavalaria.“Romanceiro” é também uma longa descrição das ações e sentimentos de personagens históricos, numa transposição da vida para o plano artístico. Tudo parece inacreditável e tem a ver com o romanceiro popular, em que as aventuras se expressam em versos de seis ou de sete sílabas (sextilhas ou setilhas). Em qualquer desses sentidos, Cecília é “romanceira”.Horácio foi um poeta lírico e satírico romano, além de filósofo. É conhecido por ser um dos maiores poetas da Roma antiga.Sua obra pode ser dividida em quatro gêneros:Sátiras ou sermones — Retrata ironia de seu tempo dividida em dois livros escritos em hexâmetros. Baseado em assuntos literários ou morais, discute questões éticas. Odes ou Carminas — Divididos em quatro livros de longos poemas líricas sobre assuntos diversos, geralmente sobre mitologia. Também em hexâmetros. Epístolas ou cartas — Dois livros feitos de coleções de cartas sobre vários assuntos. Dentre elas destaca-se a maior, a Epístola aos Pisões, conhecida como Arte Poética. Epodos ou iambos — Um livro somente, com 17 pequenos poemas líricos escritos na mocidade sobre assuntos de Roma e imitava, tanto na métrica quanto no estilo satírico, o poeta Arquíloco. A única semelhança que vejo é que ambos eram grandes poetas, acho que se pode compara o Romanceiro com as Odes ou Carminas de Horácio, mas não achei no google.Ps: Achei alguma coisa sobre as Odes.Espero que ajude. Bjs.A generalidade da sua obra é marcada por um enorme rigor, por uma mestria invulgar, mesmo entre clássicos, um equilíbrio buscado e conseguido, definidor de um percurso que lhe garantiu um lugar cimeiro entre os maiores. Conhecedor profundo dos modos gregos (Arquíloco, sobretudo nos epodos, Safo e Alceu, particularmente nas odes), Horácio imprimiu, paradoxalmente, um carácter indígena à sua obra, que operou uma fusão particularmente profícua entre tradição grega e o modo itálico. O poeta sucedeu à geração (a que, anacronicamente, poderíamos chamar modernista) de Catulo e Calvo e foi um verdadeiro clássico, com toda a propriedade – mas muito antes de designações como essa terem perdido a tensão de um arco que jamais dispara.As suas odes constituem um percurso poético em direcção ao equilíbrio e à aplicação do postulado epicurista: procurar no doseado prazer a simplicidade do comprazimento que se constrói na abdicação do excesso – a tão citada Auream quisquis mediocritatem, «a áurea mediania» (II, 10 [p.43]) –, princípio segundo o qual o prazer seria natural, não necessário. Nos seus poemas, Horácio formula uma ficção (antepassado remoto, talvez, do fingimento poético) em que a tão buscada singeleza parece refulgir como o lume mais aguardado – «A mim, porém, as heras, prémio das fontes cultas,/ fazem-me semelhante aos deuses superiores.» (I, 1 [p.13]) O papel dos viventes é, assim, o de aceitar, o de conformar o fogo inevitável à sentença impiedosa – «na nossa loucura procuramos atingir o próprio céu,/ e não permitimos que, castigando o nosso crime,/ Júpiter dê descanso aos seus raios.» (I, 3, [p.17]) Já nas Sátiras (I, 2, 28) afirmara (lamentara?) a inexistência do meio termo: «nil medium est». Mesmo o delido carpe diem (I, XI [p. 29]) se integra, curiosamente, na necessária (inevitável?) subjugação ao que «os deuses determinaram para mim ou para ti» (id.). Mesmo perante o aniquilador poder da morte, o poema reage em construída frieza, em hipotética fortaleza: «a resignação torna mais leve tudo o que é interdito corrigir» (I, 24 [p.35], composição em que Horácio, dirigindo-se a Virgílio, lamenta a morte de Vário).Não se pense, porém, que Horácio é tão linear como estas toscas palavras o poderão fazer crer. Perfeitamente cônscio da sua arte, o Venusino afirma-se, peremptório: «dir-se-á que eu fui o primeiro a introduzir/ a poesia eólica nos versos latinos» (III, 30 [p.53]). Sem deixar de parte o tópico da humilitas – «O pudor e a Musa, senhora da minha pacífica lira,/ impedem-me Há vários sentidos que se podem aplicar: o de conto medieval, em verso, no qual se narram as aventuras ou amores de um herói da Cavalaria. Tiradentes era alferes e suas trágicas aventuras podem ser aproximadas as de um herói de cavalaria.“Romanceiro” é também uma longa descrição das ações e sentimentos de personagens históricos, numa transposição da vida para o plano artístico. Tudo parece inacreditável e tem a ver com o romanceiro popular, em que as aventuras se expressam em versos de seis ou de sete sílabas (sextilhas ou setilhas). Em qualquer desses sentidos, Cecília é “romanceira”.Horácio foi um poeta lírico e satírico romano, além de filósofo. É conhecido por ser um dos maiores poetas da Roma antiga.Sua obra pode ser dividida em quatro gêneros:Sátiras ou sermones — Retrata ironia de seu tempo dividida em dois livros escritos em hexâmetros. Baseado em assuntos literários ou morais, discute questões éticas. Odes ou Carminas — Divididos em quatro livros de longos poemas líricas sobre assuntos diversos, geralmente sobre mitologia. Também em hexâmetros. Epístolas ou cartas — Dois livros feitos de coleções de cartas sobre vários assuntos. Dentre elas destaca-se a maior, a Epístola aos Pisões, conhecida como Arte Poética. Epodos ou iambos — Um livro somente, com 17 pequenos poemas líricos escritos na mocidade sobre assuntos de Roma e imitava, tanto na métrica quanto no estilo satírico, o poeta Arquíloco. A única semelhança que vejo é que ambos eram grandes poetas, acho que se pode compara o Romanceiro com as Odes ou Carminas de Horácio, mas não achei no google.Ps: Achei alguma coisa sobre as Odes.Espero que ajude. Bjs.A generalidade da sua obra é marcada por um enorme rigor, por uma mestria invulgar, mesmo entre clássicos, um equilíbrio buscado e conseguido, definidor de um percurso que lhe garantiu um lugar cimeiro entre os maiores. Conhecedor profundo dos modos gregos (Arquíloco, sobretudo nos epodos, Safo e Alceu, particularmente nas odes), Horácio imprimiu, paradoxalmente, um carácter indígena à sua obra, que operou uma fusão particularmente profícua entre tradição grega e o modo itálico. O poeta sucedeu à geração (a que, anacronicamente, poderíamos chamar modernista) de Catulo e Calvo e foi um verdadeiro clássico, com toda a propriedade – mas muito antes de designações como essa terem perdido a tensão de um arco que jamais dispara.As suas odes constituem um percurso poético em direcção ao equilíbrio e à aplicação do postulado epicurista: procurar no doseado prazer a simplicidade do comprazimento que se constrói na abdicação do excesso – a tão citada Auream quisquis mediocritatem, «a áurea mediania» (II, 10 [p.43]) –, princípio segundo o qual o prazer seria natural, não necessário. Nos seus poemas, Horácio formula uma ficção (antepassado remoto, talvez, do fingimento poético) em que a tão buscada singeleza parece refulgir como o lume mais aguardado – «A mim, porém, as heras, prémio das fontes cultas,/ fazem-me semelhante aos deuses superiores.» (I, 1 [p.13]) O papel dos viventes é, assim, o de aceitar, o de conformar o fogo inevitável à sentença impiedosa – «na nossa loucura procuramos atingir o próprio céu,/ e não permitimos que, castigando o nosso crime,/ Júpiter dê descanso aos seus raios.» (I, 3, [p.17]) Já nas Sátiras (I, 2, 28) afirmara (lamentara?) a inexistência do meio termo: «nil medium est». Mesmo o delido carpe diem (I, XI [p. 29]) se integra, curiosamente, na necessária (inevitável?) subjugação ao que «os deuses determinaram para mim ou para ti» (id.). Mesmo perante o aniquilador poder da morte, o poema reage em construída frieza, em hipotética fortaleza: «a resignação torna mais leve tudo o que é interdito corrigir» (I, 24 [p.35], composição em que Horácio, dirigindo-se a Virgílio, lamenta a morte de Vário).Não se pense, porém, que Horácio é tão linear como estas toscas palavras o poderão fazer crer. Perfeitamente cônscio da sua arte, o Venusino afirma-se, peremptório: «dir-se-á que eu fui o primeiro a introduzir/ a poesia eólica nos versos latinos» (III, 30 [p.53]). Sem deixar de parte o tópico da humilitas – «O pudor e a Musa, senhora da minha pacífica lira,/ impedem-me de corromper, com a minha falta de talento,/ as glórias do egrégio César ou as tuas.» (I, 6 [p.21]) –, é o poeta quem afirma «Se, finalmente, me incluíres entre os poetas líricos,/ tocarei os astros com a minha cabeça sublime.» (I, 1 [p. 13])Creio caírem por terra as palavras dos que, detractores de Horácio, o acusam de frieza, de artificialismo, ao depararmos, nos seus versos, com o lume inconspícuo do corpo que vive «inutilmente recearemos, no Outono,/ o Austro nocivo aos nossos corpos» (II, 14 [p.45 de corromper, com a minha falta de talento,/ as glórias do egrégio César ou as tuas.» (I, 6 [p.21]) –, é o poeta quem afirma «Se, finalmente, me incluíres entre os poetas líricos,/ tocarei os astros com a minha cabeça sublime.» (I, 1 [p. 13])Creio caírem por terra as palavras dos que, detractores de Horácio, o acusam de frieza, de artificialismo, ao depararmos, nos seus versos, com o lume inconspícuo do corpo que vive «inutilmente recearemos, no Outono,/ o Austro nocivo aos nossos corpos» (II, 14 [p.45
Um comentário:
olá, vc tem as satiras de horacio?
juliaferped@gmail.com
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